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quinta-feira, maio 24, 2007

Devaneios tolos a me torturar

"o que eu entendo por ser meu,
é tudo que eu posso te dar.
o meu amor, mas primeiro eu
preciso saber se você vai gostar."

como é bom sentir-se amando e sentir-se amada. e que coisa estranha sentir-se assim depois de tanto tempo. e aquela insegurança adolescente não me atormenta mais. agora é outra, não sei bem qual, mas acho até que ela já é um pouquinho adulta. mas só um pouquinho. nada de muita maturidade no amor. e eu adoro contar dos meus casos, das minhas noitadas. mas não tenho nada pra contar, nem de casos, nem de noitadas. estou confusa, mas com sorriso na cara. sorrisão, daqueles só meus. deve ser coisa da insegurança meio madura. estranho isso.

°

eu olhei pra minha boca, aí me lembrei de um dia aí no nosso passado. nos maquiamos, passamos água no cabelo, ficamos hoooras sem comer. olhamos a luz, as cores das paredes, procuramos as melhores roupas e os melhores ângulos. procuramos, por todos os lados, as pessoas certas. não deu, passamos a procurar as pessoas erradas. alguns dançando de forma muito ridícula. imitamos, óbvio. nem fizemos o que queríamos fazer. mas nos divertimos deveras. nem bebemos, só refrigerante. fizemos fotos de sorrisos sinceros, nada de meninas todas iguais, todas rindo, mentindo serem felizes. sorrisos sinceros, apesar de não de todo felizes. faltava algo. hoje falta bem mais. quem me dera que fose só aquilo.... lembrei daquele dia, porque nossas bocas eram rosa-choque. que saudades de ti.

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